No séc. XVIII, reconhecia-se como Luz o conhecimento racional, o saber esclarecido. Assim, quem o detinha ou praticava denominava-se de iluminista. Assim, o mais valorizado no indivíduo era a sua inteligência e razão, uma vez era reconhecido como o único meio fiel de alcançar a verdade universal que levaria à felicidade.
O progresso era considerado como positivo, era reconhecido como algo que só poderia melhorar a existência material e espiritual do homem. Este período caracteriza-se por uma visão optimista do futuro.
Estes novos ideais, esta nova liberdade mental, levou o homem a pensar acerca dos direitos humanos, entre as quais o direito à liberdade e à igualdade — direitos naturais.
O iluminismo alimentou uma relação muito estreita com o universo da burguesia; esta usava-o como instrumento de afirmação devido à identidade entre o movimento e as suas (da burguesia) mentalidades. O crescimento da burguesia ajudou a que houvesse uma aceitação das ideais em questão, mesmo nas camadas sociais mais elevadas.
As principais características do Iluminismo:
- Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento;
- Valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia;
- Crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza;
- Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais;
- Crítica ao absolutismo, ao mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero;
- Defesa da liberdade política e económica e da igualdade de todos perante a lei;
- Crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus.
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